A França iniciou hoje, dia 13 de outubro, o abastecimento de gás natural diretamente para a Alemanha, “inserido num quadro de um plano de solidariedade energética europeia implementado para superar o fim dos fluxos de energia da Rússia”, conforme comunicado divulgado, hoje, pela companhia GRTgaz.
O primeiro envio de gás natural da França para a Alemanha começou às 06:00 através de um gasoduto que cruza a fronteira comum de Mosela / Medelsheim no Sarre.
A distribuição irá ser “avaliada todos os dias, em função das capacidades da rede, que têm uma capacidade máxima de 100 GWh/dia”, segundo a mesma fonte da GFTgaz.
NB: Parece-me bem claro agora o porquê da intransigência da França quanto à oposição da construção dum gasoduto que partisse do Porto de Sines e abastecesse a União Europeia (via marítima) a partir do ocidente como alternativa aos gasodutos do Leste entretanto desativados pela Federação Russa.
Mais, não me venham depois com falácias de “solidariedade europeia” e de que o Parlamento Europeu “pediu” em fevereiro uma redução de 40% no consumo de energia e defendeu ainda que os objetivos deveriam ser vinculativos para todos os Estados Membros.
Desde quando os problemas dos países do sul da Europa - os tais que só gostam de "copas & señoritas” - preocupam os países do norte da Europa? Mas, qual foi o seu contributo na resolução na crise dos migrantes do Mediterrâneo? Qual foi então a resposta do Grupo de Visegrado?
Felizmente para nós, na Europa meridional, os Invernos são suaves, na maioria do nosso território, e a neve e o frio não constituem problemas de maior!
Manifestamente, o secretário de Estado norte-americano John Foster Dulles tinha toda a razão quando afirmou que os 'Países não têm amigos, países têm interesses'.